Ao sair de casa, determinado a mudar sua vida a fim de conquistar a menina mais linda da escola, Oswaldo se vê envolvido em um sequestro Numa sucessão desenfreada de emoções, a narrativa nos apresenta um adolescente corajoso, que, ao olhar para o passado, buscará descobrir as palavras com que reescreverá sua história. Uma narrativa envolvente e sensível em que as letras finais cabe ao leitor descobrir.
sexta-feira, 12 de julho de 2013
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Alunos destaques 1º trimestre/2013
Parabéns a todos!
Turma 61 Eduardo e Pâmela.
Turma 62 Nicole e Claudiene.
Turma 81 Jordana e Bruna.
Turma 91 Kevin e Eduarda.
terça-feira, 11 de junho de 2013
PALAVRAS
As gramáticas classificam as palavras em substantivo, adjetivo, verbo, advérbio, conjunção, pronome, numeral, artigo e preposição.
Os poetas classificam as palavras pela alma porque gostam de brincar com elas e pra brincar com elas é preciso ter intimidade primeiro.
É a alma da palavra que define, explica, ofende ou elogia, se coloca entre o significante e o significado pra dizer o que quer dar sentimento às coisas, fazer sentido.
Nada é mais fúnebre que a palavra fúnebre.
Nada é mais amarelo do que o amarelo-palavra.
Nada é mais concreto do que as letras c.o.n.c.r.e.t.o, dispostas nessa ordem e ditas dessa forma, assim, concreto, e já se disse tudo, pois as palavras agem, sentem e falam por elas próprias.
A palavra nuvem, chove.
A palavra triste, chora.
A palavra sono, dorme.
A palavra tempo, passa.
A palavra fogo, queima.
A palavra faca, corta.
A palavra carro, corre.
A palavra palavra, diz o que quer. E nunca desdiz depois.
As palavras têm corpo e alma, mas são diferentes das pessoas em vários pontos. As palavras dizem o que querem, está dito, e ponto.
As palavras são sinceras, as segundas intenções são sempre das pessoas.
A palavra juro não mente.
A palavra mando não rouba.
A palavra cor não destoa.
A palavra sou não vira casaca.
A palavra liberdade não se prende.
A palavra amor não se acaba.
A palavra ideia não muda. Palavras nunca mudam de ideia.
Palavras sempre sabem o que querem.
Quero não será desisto.
Sim nunca jamais será não.
Árvore não será madeira.
Lagarta não será borboleta.
Felicidade não será traição.
Tesão nunca será amizade.
Sexta-feira não vira Sábado nem depois da meia-noite.
Noite nunca vai ser manhã.
Um não serão dois em tempo algum.
Dois não serão solidão.
Dor não será constantemente.
Semente nunca será flor.
As palavras também tem raízes, mas não se parecem com plantas, a não ser algumas delas: verde, caule, folha, gota.
As células das palavras são as letras. Algumas são mais importantes que outras.
As consoantes são um tanto insolentes. Roubam as vogais pra construírem sílabas e obrigam a língua a dançar dentro da boca. A boca abre ou fecha quando a vogal manda.
As palavras fechadas nem sempre são mais tímidas. A palavra sem-vergonha está aí de prova.
Prova é uma palavra difícil.
Porta é uma palavra que fecha.
Janela é uma palavra que abre.
Entreaberto é uma palavra que vaza.
Vigésimo é uma palavra bem alta.
Carinho é uma palavra que falta.
Miséria é uma palavra que sobra.
A palavra óculos é séria.
Cambalhota é uma palavra engraçada.
A palavra lágrima é triste.
A palavra catástrofe é trágica.
A palavra súbito é rápida.
Demoradamente é uma palavra lenta.
Espelho é uma palavra prata.
Ótimo é uma palavra ótima.
Queijo é uma palavra rato.
Rato é uma palavra rua.
Existem palavras frias como mármore.
Existem palavras quentes como sangue.
Existem palavras mangue, caranguejo.
Existem palavras lusas, Alentejo.
Existem palavras itálicas, ciao.
Existem palavras grandes, anticonstitucional.
Existem palavras pequenas: microscópio, minúsculo, molécula, partícula, quinhão, grão, covardia.
Existem palavras dia: feijoada, praia, boné, guarda-sol.
Existem palavras bonitas: madrugada.
Existem palavras complicadas: enigma, trigonometria, adolescente, casal.
Existem palavras mágicas: shazam, abracadabra, pirlimpimpim, sim e não.
Existem palavras que dispensam imagens: nunca, vazio, nada, escuridão.
Existem palavras sozinhas: eu, um, apenas, sertão.
Existem palavras plurais: mais, muito, coletivo, milhão.
Existem palavras que são palavrão.
Existem palavras pesadas: chumbo, elefante, tonelada.
Existem palavras doces: goiabada, marshmallow, quindim, bombom.
Existem palavras que andam: automóvel.
Existem palavras imóveis: montanha.
Existem palavras cariocas: Corcovado.
Existem palavras completas: elas todas.
Toda a palavra tem a cara do seu significado. A palavra pela palavra, tirando o seu significado fica estranha. Palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra não diz nada, é só letra e som.
(Adriana Falcão)
Antes que O Mundo Acabe, de Marcelo Carneiro da Cunha ...
A turma 91 esta realizando a leitura para o 2 º trimestre, deste livro que conta a história de Daniel, um menino de 15 anos, mergulhado em seu pequeno mundo com problemas que parecem insolúveis: uma namorada que não sabe o que quer, um amigo que está sendo acusado de ladrão e uma pequena cidade que vai ter que ser deixada pra trás.Tudo acontece quando ele recebe uma carta do pai que nunca conheceu e já nem lembrava que existia. Através das cartas e fotos enviadas pelo pai, Daniel descobre que o mundo é bem maior do que aquele que até então conhecia. Maria Clara, a irmã pequena de Daniel, observa tudo o que acontece à sua volta e, com um olhar crítico, narra esta história. Uma história em que parece que tudo vai acabar: os ursos negros, o suco de laranja, as tribos poliândricas e a pacata vida em São Pedro do Sul.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
E agora Sandra? (Sandra Pinna)
Abaixo comentários dos alunos.
terça-feira, 9 de abril de 2013
terça-feira, 26 de março de 2013
Insônia- Marcelo Carneiro da Cunha
Sinopse: Cláudia é uma garota que perdeu a mãe quando criança e, por morar com um pai genial, mas desligado, viu-se obrigada a amadurecer. O autor utiliza elementos muito ricos, desde os poemas de Sylvia Plath, Robert Frost e Carl Sandburg até as conversas via Internet, que se fundem de modo muito articulado com a voz maior da narrativa
Os alunos do 9º ano estão realizando a leitura desta obra. Para o encontro com o autor.
Seria muito interessante que os mesmos deixassem seu comentário.
Roda de leitura "O menino da caixa de sapatos". TURMAS 61 e 62
Aproveitando que a escola nos forneceu uma boa quantidade do livro, O MENINO DA CAIXA DE SAPATOS, Jorge Martins, estamos fazendo nossa roda de leitura coletiva. Que está sendo muito prazerosa, graças a colaboração dos alunos e a obra, que é muito emocionante.
terça-feira, 19 de março de 2013
Feira do Livro Turma 91
No dia 05/04/13, os alunos da turma 91 irão participar de uma Videoconferência com o Autor Marcelo Carneiro da Cunha.
sexta-feira, 15 de março de 2013
7ª feira do Livro Capão da Canoa(61, 62 e 81)
No dia 04/4/12 iremos para o encontro com o autor Jorge Martins.
Trata-se do empresário e hoje escritor Jorge Martins, que acaba de lançar seu segundo livro, no qual relata a saga de uma criança que vive a experiência amarga da miséria, do abandono, da fome e da discriminação. Mas, acima de tudo, doa valores morais que foram transmitidos por sua vó, quando Jorge tinha apenas dez anos de idade. "Um dia, antes de morrer, ela me fez prometer que eu não me tornaria bandido, que eu seria um menino de bem na vida".
Seu primeiro livro, Meu Nome é Jorge, lançado na Feira do Livro de 2010, é uma lição de perseverança e coragem. Nascido em Novo Hamburgo, filho de uma família paupérrima, virou menino de rua e dormiu muito tempo em um cemitério. Considerava o local mais seguro. Catou papel, juntou resto de leite no lixo e, no desespero da fome, até aproveitou-se de alguns descuidos para furtar um pedaço de pão. Neste seu segundo livro, O Menino da Caixa de Sapatos, Jorge Martins se determinou a um novo desafio, substituindo a palavra "não", por expressões positivas. " A raiva é um espinho que tu crava no coração e esquece de retirar", ensina ele que, depois de superar tantos desafios, ainda conseguiu resgatar a mãe que tinha problemas mentais e vagava pelas ruas cuidando dela até a sua morte.
"Muitos jovens não acreditam que eles podem ser médicos, professores ou empresários. Eles acham que isso é coisa para rico. Mas eu sou a prova de que isso acontece. A única coisa que diferencia um homem do outro é a vontade", ensina Jorge Martins. Sem dúvida uma trajetória que serve de exemplo para motivar e auxiliar a mudar a vida de muita gente.
Fonte:http://wp.clicrbs.com.br/
quarta-feira, 13 de março de 2013
terça-feira, 12 de março de 2013
Bruxas não existem
Abaixo conto completo para apreciação.
Bruxas não existem
Moacyr Scliar
Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres
malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos
também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma
solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu
nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de "bruxa".
Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam
palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme verruga no queixo. E estava
sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza
de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande
caldeirão.
Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia
invadíamos o pequeno pátio para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha
saía à rua para fazer compras no pequeno armazém ali perto, corríamos atrás
dela gritando "bruxa, bruxa!".
Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem
pertencera esse animal nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com
ele: jogá-lo na casa da bruxa. O que seria fácil. Ao contrário do que sempre
acontecia, naquela manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta a
janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos
o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos
até a janela. Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos
na cortina.
- Vamos logo - gritava o João Pedro -, antes que a bruxa
apareça. E ela apareceu. No momento exato em que, finalmente, conseguíamos
introduzir o bode pela janela, a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa,
empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o
último.
E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí.
De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada.
Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com
dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a
turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida
descarregaria em mim sua fúria.
Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de
raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se junto a
mim e começou a examiná-la com uma habilidade surpreendente.
- Está quebrada - disse por fim. - Mas podemos dar um jeito.
Não se preocupe, sei fazer isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em
hospital. Confie em mim.
Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com
seu cinto de pano, improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu
muito e, amparado nela, fui até minha casa. "Chame uma ambulância",
disse a mulher à minha mãe. Sorriu.
Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou
minha perna e em poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de
acreditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em
minha rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana Custódio
Melhor desfecho para o conto Bruxas não existem
Começamos oficialmente o ano.
Os grupos de estudos da turma 91 já estão selecionados.
São cinco grupos e as tutores são:
Laura, Eduarda, Kevim, Tainara e Vitória.
O melhor desfecho para o conto Bruxas não existem de, Moacyr Scliar, foi do grupo número 2 da Eduarda, escolhido pela turma.
Segue ...
O melhor desfecho para o conto Bruxas não existem de, Moacyr Scliar, foi do grupo número 2 da Eduarda, escolhido pela turma.
Segue ...
Assinar:
Postagens (Atom)