terça-feira, 26 de março de 2013

Insônia- Marcelo Carneiro da Cunha



SinopseCláudia é uma garota que perdeu a mãe quando criança e, por morar com um pai genial, mas desligado, viu-se obrigada a amadurecer. O autor utiliza elementos muito ricos, desde os poemas de Sylvia Plath, Robert Frost e Carl Sandburg até as conversas via Internet, que se fundem de modo muito articulado com a voz maior da narrativa
Os alunos do 9º ano estão realizando a leitura desta obra. Para o encontro com o autor.
Seria muito interessante que os mesmos deixassem seu comentário.





Roda de leitura "O menino da caixa de sapatos". TURMAS 61 e 62

   Aproveitando que a escola nos forneceu uma boa quantidade do livro, O MENINO DA CAIXA DE SAPATOS, Jorge Martins, estamos fazendo nossa roda de leitura coletiva. Que está sendo muito prazerosa, graças a colaboração dos alunos e a obra, que é muito emocionante.

terça-feira, 19 de março de 2013

Feira do Livro Turma 91

    No dia 05/04/13, os alunos  da turma 91 irão participar de uma Videoconferência com o Autor Marcelo Carneiro da Cunha. 
Foto -Marcelo Carneiro da Cunha

     Nascido em Porto Alegre, viveu em São Francisco de Paula e Caxias do Sul, voltando a residir em Porto Alegre durante os estudos universitários. Formou-se em Jornalismo, e publicou seu primeiro livro, Noites do Bonfim, em 1987. Tem hoje 16 livros publicados, dois curta-metragens e dois longa-metragens produzidos a partir de argumentos originais ou livros seus. Na imprensa, é colunista do Terra Magazine e MPost. Vive em São Paulo.

Livros do Autor 

http://www.skoob.com.br/autor/3578-marcelo-carneiro-da-cunha

sexta-feira, 15 de março de 2013

7ª feira do Livro Capão da Canoa(61, 62 e 81)

     No dia 04/4/12 iremos para o encontro com  o autor Jorge Martins
   Trata-se do empresário e hoje escritor Jorge Martins, que acaba de lançar seu segundo livro, no qual relata a saga de uma criança que vive a experiência amarga da miséria, do abandono, da fome e da discriminação. Mas, acima de tudo, doa valores morais que foram transmitidos por sua vó, quando Jorge tinha apenas dez anos de idade. "Um dia, antes de morrer, ela me fez prometer que eu não me tornaria bandido, que eu seria um menino de bem na vida".
    Seu primeiro livro, Meu Nome é Jorge, lançado na Feira do Livro de 2010, é uma lição de perseverança e coragem. Nascido em Novo Hamburgo, filho de uma família paupérrima, virou menino de rua e dormiu muito tempo em um cemitério. Considerava o local mais seguro. Catou papel, juntou resto de leite no lixo e, no desespero da fome, até aproveitou-se de alguns descuidos para furtar um pedaço de pão. Neste seu segundo livro, O Menino da Caixa de Sapatos, Jorge Martins se determinou a um novo desafio, substituindo a palavra "não", por expressões positivas. " A raiva é um espinho que tu crava no coração e esquece de retirar", ensina ele que, depois de superar tantos desafios, ainda conseguiu resgatar a mãe que tinha problemas mentais e vagava pelas ruas cuidando dela até a sua morte.
     "Muitos jovens não acreditam que eles podem ser médicos, professores ou empresários. Eles acham que isso é coisa para rico. Mas eu sou a prova de que isso acontece. A única coisa que diferencia um homem do outro é a vontade", ensina Jorge Martins. Sem dúvida uma trajetória que serve de exemplo para motivar e auxiliar a mudar a vida de muita gente.
'O Menino da Caixa de Sapatos' será lançado nesta terça-feira em Porto Alegre (Foto: Luiza Carneiro/ G1)
Fonte:http://wp.clicrbs.com.br/

quarta-feira, 13 de março de 2013

terça-feira, 12 de março de 2013

Bruxas não existem


Abaixo conto completo para apreciação.

Bruxas não existem

Moacyr Scliar

Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de "bruxa".

Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão.

Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!".

Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. O que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina.

- Vamos logo - gritava o João Pedro -, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu. No momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último.

E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria.

Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com uma habilidade surpreendente.

- Está quebrada - disse por fim. - Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.

Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até minha casa. "Chame uma ambulância", disse a mulher à minha mãe. Sorriu.

Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana Custódio


Melhor desfecho para o conto Bruxas não existem

Começamos oficialmente o ano.
Os grupos de estudos da turma 91 já estão selecionados.
São cinco grupos e as tutores são:
Laura, Eduarda, Kevim, Tainara e Vitória.
O melhor desfecho para o conto Bruxas não existem de, Moacyr Scliar, foi do grupo  número 2 da Eduarda, escolhido pela turma.
Segue ...